Economia

Desemprego atinge menor patamar desde 2014, em 7,5% até novembro

O número de desempregados no país, entre setembro e novembro, foi de 8,2 milhões

No trimestre findo em novembro, a taxa de desemprego no país atingiu 7,5%, marcando o menor índice para um trimestre móvel até novembro desde 2014 (6,7%), e o mais baixo para um período de três meses desde fevereiro de 2015 (7,5%).

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE, apontam uma queda em relação ao trimestre anterior, encerrado em agosto (7,8%), e um declínio comparado ao mesmo período de 2022 (8,1%). No trimestre encerrado em outubro, a taxa estava em 7,6%.

A pesquisa reflete a expectativa de 23 consultorias e instituições financeiras, indicando uma taxa de 7,5% para o trimestre móvel até novembro de 2023. As projeções variavam entre 7,4% e 7,7%.

O número de desempregados no país, entre setembro e novembro, foi de 8,2 milhões. Embora tenha apresentado uma redução de 2,5% em relação ao trimestre anterior, o IBGE considera essa variação estável dentro da margem de erro da pesquisa. Em comparação com o mesmo período de 2022, a queda foi de 6,2% (539 mil pessoas)

Durante o mesmo período, a população ocupada aumentou em 0,9%, atingindo 100,5 milhões de pessoas, alcançando um novo recorde histórico. Em relação ao trimestre correspondente de 2022, o aumento foi de 0,8% (815 mil pessoas).

Brasil é a 9ª maior economia do mundo, segundo FMI

O nono lugar no ranking econômico global é ocupado pelo Brasil, com uma projeção de Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,13 trilhões para 2023, ultrapassando o Canadá, que prevê um PIB de US$ 2,12 trilhões, conforme apontam as recentes projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) no World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial).

Os Estados Unidos, China e Alemanha mantêm-se como as maiores economias do mundo em 2023.

No contexto de uma recuperação econômica global lenta após a crise gerada pela pandemia e a guerra na Ucrânia, o FMI prevê uma queda gradual da inflação global, de 8,7% em 2022 para 6,9% em 2023 e 5,8% em 2024. Esse declínio é atribuído a uma “política monetária mais restritiva, aliada aos preços internacionais mais baixos das matérias-primas”, segundo a análise do FMI.

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