Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), o desemprego na Argentina caiu para 9,6% no segundo trimestre deste ano. O boletim postado nesta quinta-feira (23) informou que o período representa uma queda de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
No segundo trimestre de 2020 a Argentina atingiu o maior nível durante a pandemia, quando o desemprego alcançou 13,1%.
Segundo entrevista do ministro da Economia, Martín Guzmán, a uma rádio local, a melhora na taxa de desemprego está atrelada à flexibilização das medidas de combate ao vírus.
Notícias Relacionadas
“O relaxamento das restrições sanitárias ajuda a economia porque há um impacto no setor de serviços, que é aquele que gera empregos menos qualificados”, disse ele. “Melhora também a situação dos setores informais, que são os que mais sofreram.”
Apesar do panorama geral positivo, existem dois dados que geram alerta em relação ao mercado de trabalho. Por um lado, a taxa de atividade, que mede a população economicamente ativa (PEA), chegou a 45,9%, uma queda de 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano e ainda inferior aos 47% do quarto trimestre de 2019, antes da pandemia.
Já a taxa de subocupação, entendida como o percentual de pessoas sem ocupação, que estão disponíveis para trabalhar e procuram ativamente emprego, como proporção da PEA, ficou em 12,4%. Neste índice, houve aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado e também subiu na comparação com o primeiro trimestre (11,9%).
