Desemprego no Brasil: taxa cai para 9,3% no 2T22, menor patamar no período desde 2015

O resultado veio melhor que o esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv projetava uma desocupação de 9,4%

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,3% no 2T22 (segundo trimestre de 2022), o menor patamar para o período desde 2015 (quando estava em 8,4%). O resultado veio melhor que o esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv projetava uma desocupação de 9,4%. 

Com isso, o número de desempregados (população desocupada) recuou 15,6% no trimestre, para 10,1 milhões de pessoas, representando 1,9 milhão de populares procurando trabalho no país. A taxa de desemprego no Brasil caiu 1,8 ponto percentual na comparação com o primeiro trimestre, que foi de 11,1%. 

O contingente de pessoas ocupadas foi recorde da série histórica, iniciada pelo IBGE em 2012 (98,3 milhões). O número representa uma alta de 3,1% na comparação trimestral (mais 3 milhões de pessoas) e de 9,9% na anual (mais 8,9 milhões).

Já o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,8%, uma alta de 1,6 p.p no trimestre e 4,7 p.p. no ano. Esse é o patamar mais alto para um trimestre encerrado em junho desde 2015, quando ficou em 57,4%. 

Desemprego no Brasil: informalidade bate recorde

A taxa de informalidade foi de 40,0% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40,0% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões, recorde da série histórica do indicador – iniciada em 2016. 

Já o rendimento real habitual (R$ 2.652) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas foi 5,1% menor do que o do mesmo período de 2021. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 255,7 bilhões) cresceu 4,4% frente ao trimestre anterior e 4,8% na comparação anual.

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Os dados de desemprego no Brasil, divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

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