O Dia das Mães é a segunda data mais significativa para o varejo brasileiro. De acordo com dados da pesquisa realizada pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), a estimativa é que a data estimule um crescimento de 19% nas vendas em 2022, em comparação ao ano anterior.
A expectativa é que o Dia das Mães promova uma movimentação de cerca de R$ 4,9 bilhões de reais em compras no setor. O montante representaria um faturamento 12% maior do que o alcançado em 2019, com um crescimento real na economia do país de 2,5% registrado após o início da crise sanitária de Covid-19.
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Em entrevista para o “Money Times”, o presidente da Abrasce, Glauco Humai, mostrou-se otimista com as perspectivas de crescimento com a comemoração, mesmo no contexto macroeconômico da alta inflacionária no Brasil.
“A inflação e o desemprego foram citados por 42% dos respondentes como fatores externos que mais devem limitar o consumo no Dia das Mães, mas mesmo com essa percepção, os shoppings já constatam a melhoria contínua de vendas e de fluxo de frequentadores e esse termômetro positivo reforça a expectativa de bons resultados para a data”, diz o presidente.
Daniel Lima, gerente de Marketing do Shopping Praça da Moça, em Diadema, no Grande ABC, diz que o empreendimento espera um aumento entre 15% e 20% no fluxo de clientes durante essa semana.
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“Nós recebemos uma média de 25.000 visitantes por dia no mall, a expectativa do Shopping e lojistas para esse dia das mães é muito positiva, afinal, todo mundo tem alguém especial para presentear”, afirmou, em entrevista ao “MoneyTimes”.
Por sua vez, a projeção divulgada pelo Cantareira Norte Shopping é similar, com um aumento de 25% em relação ao ano passado, e 20% sobre 2019.
Além disso, a Abrasce informa que as projeções para o ticket médio de consumo deste ano gira em torno de R$ 250,00 reais.
Dentre os presentes mais procurados para o Dia das Mães, a pesquisa aponta que os itens de beleza são as principais escolhas na hora da compra. Perfumaria e cosméticos têm 95% de procura, seguido por itens de vestuário, com 81%. Por sua vez, a joalheria representa cerca de 73%, enquanto os calçados têm aproximadamente 71%.