Conforme dados divulgados pelo Relatório Mensal de Dívida, do Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal (DPF)fechou o período de abril em R$ 6,703 trilhões. Isso expressa um aumento de 0,99% quando comparado a março.
Em outra linha, visando os resultados do Plano Anual de Financiamento, a Dívida Pública Federal ficou fora dos limites em abril, estes que variam entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões anuais.
Enquanto isso, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna finalizou o mês em R$ 6,361 trilhões, avanço de 0,97%, de acordo com o “Valor”. Já a Dívida Federal Externa totalizou US$ 54,2 bilhões, cerca de R$ 280,5 bilhões.
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Em paralelo a isso, as emissões da DPF chegaram a R$ 133,8 bilhões, ao passo que os resgates alcançaram o valor de R$ 130,3 bilhões, levando a R$ 3,47 bilhões em emissão líquida.
Quanto à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna, o número fechou em R$ 10,18 bilhões, enquanto outros R$ 6,7 bilhões correspondem ao resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa.
Nos apontamentos do Relatório, seguindo a metodologia “Average Term to Maturity”, a vida média da DPF saiu de 5,44 anos para 5,47 anos.
Dívida bruta cresce em abril e vai a 76% do PIB
A dívida bruta do Brasil cresceu no mês de abril, indo a 76,0% do PIB, ante um resultado de 75,7% no mês anterior, segundo dados do BC (Banco Central) divulgados nessa quarta-feira (29).
A dívida líquida, por sua vez, foi a 61,2%, enquanto, em março, ficou em 61,1%. O resultado da dívida líquida ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 61,0%.
Em abril, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 6,688 bilhões, bem abaixo da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo positivo R$ 14,8 bilhões.
O desempenho mostra que o governo central teve superávit de R$ 8,762 bilhões, enquanto Estados e municípios registraram déficit primário de R$ 1,377 bilhão e as estatais tiveram saldo negativo de R$ 698 milhões, mostraram os dados do Banco Central.
