Dívida pública preocupa

Dólar: BofA alerta para risco de colapso com dívida trilionária

No momento, a dívida corre em torno de US$ 34,4 trilhões; o BofA (Bank of America) se preocupa com um possível colapso do dólar

Foto: Pexels / Dólar
Foto: Pexels / Dólar

Nos EUA, a dívida pública tem crescido rapidamente nos últimos meses. O valor aumentou quase US$ 1 trilhão a cada 100 dias. No momento, a dívida corre em torno de US$ 34,4 trilhões. Segundo o BofA (Bank of America), esse aumento é o principal risco de um colapso do dólar

Avaliando um possível colapso do dólar, Michael Hartnett, estrategista de investimentos do BofA, vê no padrão de crescimento da dívida pública dos EUA uma continuidade, com crescimento de US$ 34 trilhões para R$ 35 trilhões. As informações são da Suno Notícias.

O valor desse déficit do país norte-americano, alcançou o patamar em 15 de junho do ano passado, aos US$ 32 trilhões. Em seguida, o valor subiu para US$ 33 trilhões, em setembro. De acordo com o site, antes desse período, um aumento desse nível levava cerca de 8 meses para acontecer.

Para Hartnett, a dívida norte-americana está sendo negociada e influencia os mercados de investimentos alternativos do dólar. 

Impactos do dólar em outros investimentos

O estrategista do BofA observou, ainda, que os investimentos em fundos de criptomoedas também têm avanço rápido, até o momento um total de US$ 44,7 bilhões foram investidos. 

Em sua previsão, Hartnett  disse que os ETFs de bitcoin – criados recentemente – e negociados à vista, caminham para um “ano de explosão”, em parte por causa do possível colapso do dólar dos EUA. 

“Os bancos centrais do G7, incluindo, mais importante ainda, a Reserva Federal, não serão capazes de sair da política monetária não convencional de uma forma benigna e, em última análise, continuarão comprometidos com a expansão contínua do balanço do banco central, de uma forma ou de outra”, disse Christopher Wood, global chefe de estratégia de ações da Jefferies.

Segundo a Suno, o executivo chamou o bitcoin e o ouro de “hedges críticos” contra o retorno da inflação. 

Em decorrência, a Moody’s, agência de classificação de risco, reduziu a perspectiva sobre o governo dos EUA, deixando no negativo, por conta dos riscos crescentes da política fiscal. Antes, a categoria era estável, em novembro de 2023. 

“No contexto de taxas de juro mais elevadas, não está havendo medidas eficazes do governo para reduzir os gastos ou aumentar as receitas”, afirmou à agência sobre o as expectativas sobre a política monetária e o dólar.

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