O dólar comercial encerrou a semana com uma desvalorização expressiva de 2%, retornando ao patamar anterior ao chamado “tarifaço” imposto por Donald Trump em abril.
Na última sexta-feira (25), a moeda americana fechou quase estável, com leve baixa de 0,07%, cotada a R$ 5,69 — valor abaixo do registrado em 2 de abril (R$ 5,70), quando as tensões comerciais entre Estados Unidos e China estavam no auge.
Essa oscilação reforça o momento de instabilidade global, mas ao mesmo tempo, traz um respiro para quem depende da cotação do dólar para importar, viajar ou investir.
Rumores sobre China e EUA influenciam o dólar
O principal fator por trás da queda do dólar foi a circulação de rumores sobre um possível alívio nas tarifas chinesas para produtos americanos. A expectativa de que a China isente parte das importações dos EUA de taxas extras trouxe ânimo aos mercados e fez o real se fortalecer frente à moeda americana.
Além disso, o presidente Donald Trump reiterou que as negociações comerciais com a China seguem ativas, o que reforçou o sentimento de otimismo nos investidores e contribuiu diretamente para o recuo do dólar.
A tensão que antes alimentava o avanço do dólar parece estar se dissipando. Investidores passaram a apostar em um cenário de desaceleração da guerra comercial, o que impacta diretamente o comportamento do câmbio. Como resultado, moedas emergentes como o real se valorizam, acompanhando o movimento global de retração da aversão ao risco.
Como essa queda afeta a economia brasileira?
A queda do dólar tem impacto direto no preço de importações, na inflação, e até mesmo no turismo internacional. Dessa forma, para quem planeja viajar, investir no exterior ou importar insumos, o atual momento é de maior otimismo.
Entretanto, especialistas alertam que o cenário ainda exige cautela, já que qualquer instabilidade nas negociações entre as duas potências pode trazer novas oscilações.