O dólar fechou em alta de 0,26% nesta quarta-feira (13), cotado a R$ 4,6887. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 4,6538 e R$ 4,7057. A cotação do dólar é afetada por dados divulgados no Brasil e nos EUA que indicam aceleração dos juros, além do preço das commodities.
O preço do petróleo avançou nesta quarta-feira, após a China, maior importador mundial da matéria-prima, indicar a possibilidade de adotar medidas para estimular o crescimento da economia. O petróleo Brent teve alta de 3,96%, com o barril custando US$ 108,78. Na véspera, a commodity já havia escalado 6,26%
Os EUA têm divulgado dados relacionados à inflação em março. Elevado pela gasolina, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) teve alta de 1,2% frente a fevereiro. O índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 1,4%, segundo o Departamento do Trabalho do país, acima do esperado pelo mercado. Na comparação com março de 2021, a alta foi de 11,2%. Os índices são indicativos de que o FED (Federal Reserve, o banco central americano) deve acelerar o ritmo de aumentos de juros.
No Brasil, a notícia do dia foi o aumento das vendas do varejo, que veio acima das expectativas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas no setor subiram 1,1% em fevereiro, segunda alta seguida. Os setores de Combustíveis e Lubrificantes, Móveis e Eletrodomésticos e Tecidos, Vestuário e Calçados tiveram maior peso no índice, mas seis das oito atividades analisadas tiveram taxas positivas.
Na sessão anterior, o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,67. Já o Ibovespa fechou a quarta-feira em alta, puxado pela alta da Petrobras. As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram, com a expectativa do mercado em relação à Assembleia Geral Ordinária Extraordinária (AGOE). Os acionistas da empresa se reuniram para, entre outros assuntos, votar os nomes indicados pelo governo e por minoritários para ocupar os cargos de diretor e presidente do conselho de administração.