![O presidente dos EUA, Donald Trump / Foto: RS/ Fotos Públicas O presidente dos EUA, Donald Trump / Foto: RS/ Fotos Públicas](https://uploads.bpmoney.com.br/2025/01/RKNKqGiy-2a011738-1fa0-4b67-85ec-071a920ea5c7-1320x890.webp)
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (13) a imposição de tarifas de reciprocidade, que irão taxar todos os países com a mesma alíquota aplicada aos exportadores norte-americanos.
A medida foi oficializada por meio da assinatura de uma ordem executiva, que Trump afirmou ser uma forma de “equilibrar o campo de jogo”. As novas regras levarão em conta impostos, subsídios e outras práticas que o republicano considera injustas.
A decisão não anula as tarifas já anunciadas pelo governo norte-americano.
Trump comunicou que algumas das novas taxas podem começar a ser cobradas nas próximas semanas e que o governo dará prioridade à análise da situação dos países com os quais os EUA mantêm os maiores déficits comerciais.
O presidente norte-americano afirmou ainda que as tarifas serão definidas caso a caso e calculadas pelo indicado para liderar o Departamento de Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante de comércio dos EUA, Jamieson Greer.
A falta de reciprocidade é, segundo Trump, uma das principais causas do “grande e persistente” déficit comercial dos EUA. De acordo com o Valor, o presidente afirmou que o Escritório de Gestão e Orçamento fará um relatório dentro de 180 dias para avaliar os impactos da medida.
Tarifas de Donald Trump sobre aço começam a vigorar em 12 de março
As tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump devem entrar em vigo a partir de 12 de março, como detalham ordens executivas divulgadas na noite de segunda-feira (10) pela Casa Branca. As informações foram apuradas pelo portal InfoMoney.
Trump reforçou a necessidade e enrijecer acordos comerciais e encerrar parcerias com diversos países que facilitavam a entrada de metais proveniente de países com ‘excessiva capacidade de produção’, dando destaque a china.
As tarifas impostas revogam acordos preexistentes com Argentina, Austrália, Brasil, México, Japão, UE (União Europeia), Coreia do Sul e Reino Unido. O ajuste de 25% será valido a todos os países que exportam aço para os EUA.