A economia japonesa se recuperou no último trimestre de 2021, à medida que a redução de casos de covid-19 elevaram o consumo, mesmo com o aumento dos custos. Contudo, vale lembrar que houve um salto nas novas infecções pela variante Ômicron do Coronavírus.
Haruhiko Kuroda, presidente do banco central japonês, destacou a tensão na Ucrânia como um possível risco à previsão do Banco do Japão em relação a uma recuperação econômica moderada.
Houve uma expansão de 5,4% entre outubro e dezembro após contrair 2,7% nos três meses anteriores, como foi divulgado pelo governo nesta terça-feira (15), ficou inferior à expectativa de avanço de 5,8%, como foi antecipado pelo G1.
Alguns analistas preveem que a economia deve recuar novamente no atual trimestre, uma vez que a elevação dos casos de Covid-19 mantém a população longe das compras e problemas na cadeira de oferta afetam a produção industrial.
“A economia vai provavelmente estagnar entre janeiro e março ou pode até mesmo contrair, dependendo de como a variante Ômicron afeta o consumo no setor de serviços”, declarou Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.
O crescimento ocorreu, especialmente pelo aumento de 2,7% na base trimestral do consumo privado, que responde por mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.