O Ministério da Economia elevou a previsão para inflação a 7,9% em 2021. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE).
A estimativa é medida com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e o valor previsto para este ano (7,9%) representa um aumento em relação ao último Boletim Macrofiscal, que estimava 5,9%. Segundo o SPE, o valor projetado é acima da meta de inflação de 3,75% para este ano, assim como também está acima do limite superior do intervalo de tolerância.
O boletim ainda manteve a perspectiva de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 5,3% para 2021 e de 2,5% para 2022.
Já em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve como base para o cálculo dos reajustes salariais do país, a pasta da Economia estima uma alta de 6,2% para 8,4%.
Conforme reportado pela SPE, o aumento da inflação é decorrente de relevantes aumentos nos preços “dos combustíveis e da energia elétrica, diante dos reajustes no preço do gás e das alterações nas bandeiras tarifárias, respectivamente”.