O Goldman Sachs, grupo financeiro multinacional, divulgou nesta sexta-feira (10) em boletim que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novembro registrou alta de 0,95%, na comparação mensal, abaixo do esperado pelo mercado, apesar do aumento de preços de 1,66% em bens duráveis.
Enquanto que comparação mensal de outubro, alguns fatores impactaram o medidor foi impactado por alguns fatores, sendo a alta de preços de combustíveis, que acelerou para 7,74% ante 3,21% em outubro e, em menor medida, pela eletricidade, que subiu 1,24% em novembro contra 1,16% em outubro no mês anterior.
De acordo com o economista Alberto Ramos, que assinou o boletim, a variação foi mais do que compensada pela queda nas passagens aéreas, com recuo de 6,12% contra alta de 33,86% em outubro.
O profissional destaca variações em bens industriais, vestuário, produtos de higiene e cuidados pessoais foram as mais baixas, e classifica que as alternâncias dos setores de alimentos consumidos em casa e fora de casa foram menores do que as projeções.
Ramos destaca que os preços livres foram beneficiados pela variação menor que a esperada em alimentos e bebidas e pelo impacto dos descontos da Black Friday em roupas e utensílios domésticos.