O executivo Wilson Ferreira Jr. afirmou que irá deixar a Vibra, que preside desde fevereiro de 2021, e voltará à Eletrobras (ELET6) em agosto, para reassumir a presidência da companhia.
A eleição ocorrerá na mesma data da escolha dos indicados ao conselho de administração da Eletrobras, dia 5 de agosto, segundo o “Valor”. Ferreira afirmou que busca novos desafios na trajetória profissional, de acordo com comunicado divulgado pela ex- BR Distribuidora, nesta quarta-feira (20).
Os nomes de Ivan Monteiro, consenso entre os acionistas, e de Ferreira serão votados e aprovados logo após Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A expectativa é que Monteiro seja colocado no cargo de forma imediata, porém a escolha pode se dar em até 30 dias após as eleições, segundo o “Valor”.
A Vibra Energia afirmou que iniciará o processo para a seleção do sucessor de Ferreira Jr. A empresa também disse que o executivo permanecerá no cargo até a data do desligamento.
A Eletrobras afirmou que convocou a AGE para a eleição dos conselheiros, e que “sendo que a eventual alteração de diretores é de competência do conselho de administração da Eletrobras”.
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Parte dos empregados da companhia não aprova a volta do executivo, já que o mesmo foi alvo de protestos durante os programas de desligamento voluntário e das reestruturações promovidas.
Na Vibra, Ferreira teve diversas iniciativas, as quais todas tiveram como foco a transformação da distribuidora de combustíveis em uma empresa integrada de energia, com ênfase nas fontes renováveis.
Com a volta do executivo na Eletrobras, estão previstas reestruturação de áreas, podendo envolver mais investimentos em fontes renováveis e no mercado livre, segundo o “Valor”.
O executivo tinha como objetivo privatizar a companhia, entre outras medidas, ele reestruturou a gestão, cortou despesas, e abriu programas de demissão voluntária, reduzindo o quadro de funcionários de 26 mil para cerca de 12 mil. Ferreira Jr. renunciou ao cargo após fala do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à mídia, na qual ele afirmava que a privatização da Eletrobras não seria prioridade para o governo.
