Empresas veem potencial de mercado da maconha medicinal no Brasil

O segmento pode movimentar cerca de R$ 4,7 bilhões no país em três anos, de acordo com dados computados pela New Frontier Data.

A maconha medicinal é um segmento que vem ganhando um espaço entre as drogarias brasileiras. Desde 2014 o uso do canabidiol (substância presente na cannabis) é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Contudo, somente no ano passado as empresas receberam aval para vendê-lo em farmácias.

 

A pioneira a comercializar no Brasil foi a Prati-Donaduzzi, um dos grandes nomes do genéricos. Em abril, a NaNature, fundada por norte-americanos, também conseguiu a autorização. A companhia se prepara para chegar às farmácias no próximo mês em parceria com a rede RaiaDrogasil. “O processo foi rigoroso e extensivo, como deve ser. Investimos porque sabemos quão importante será o mercado brasileiro”, afirma o vice-presidente de marketing da empresa, Christopher Cowart.

 

Há pelo menos oito empresas na fila, aguardando a aprovação da Anvisa. Segundo a Exame, o segmento pode movimentar cerca de R$ 4,7 bilhões no país em três anos, de acordo com dados computados pela New Frontier Data.

 

Em relação aos outros países, o Brasil é conservador no que diz respeito à cannabis. O primeiro lugar no mundo a autorizar o uso medicinal do composto foi o estado da Califórnia, nos EUA, em 1990. Em seguida, o Canadá também inseriu a substância no mercado, assim como o Havaí. Atualmente, cerca de 40 países permitem o uso dos derivados medicinais, sob regras que variam de acordo com a região.

 

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