O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 8% em maio, em comparação com o mesmo mês de 2023, para 70.207 megawatts médios. O dado foi impulsionado pelas altas temperaturas no país, mesmo com a perda relevante de consumo reportada no Rio Grande do Sul por conta do desastre climático, conforme dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
A demanda por energia avançou especialmente no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras, com aumento de 12,3% na comparação anual.
As altas tendem a influenciar o consumo nesse segmento, devido ao maior acionamento de equipamentos como ar-condicionado em residências. Já no segmento de contratação livre, em que as grandes indústrias e companhias consomem mais, houve um avanço de 1,8% do consumo em maio na comparação anual.
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A CCEE apontou que também houve uma contração de 2,6% do consumo de energia no Rio Grande do Sul, afetado pelas enchentes no início de maio, em uma catástrofe que destruiu casas, infraestruturas e deixou milhões de pessoas desabrigadas.
Contudo, na maior parte dos estados, o consumo cresceu em maio, diferente do que geralmente ocorre nessa época do ano, quando já ocorrem frentes frias, de acordo com o “InfoMoney”.
Energia: mercado aquece no Brasil com geração distribuída
A geração de energia elétrica de consumo ou em área próxima, comumente conhecida como GD (geração distribuída), oriunda de energia solar (sistemas fotovoltaicos), tem potencial para gerar economia líquida na conta da população brasileira superior a R$ 84,9 bilhões até 2031.
Os dados são do estudo encomendado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) e realizado pela consultoria Volt Robotics.
Em maio, a energia gerada em sistemas próprios com tecnologia fotovoltaica superou 29 GW (gigawatts) de potência instalada em operação nacional, conforme dados da Absolar. O total de unidades consumidoras beneficiadas com o uso de energia solar superou os 3,7 milhões no Brasil.
