Escassez de peças provoca paralisação das fábricas

Crise do abastecimento de componentes segue sendo um problema para o setor automotivo

A crise do abastecimento de componentes segue sendo um problema para o setor automotivo, que está passando por paradas que dificultam a recomposição dos estoques.

Segundo o Estadão, 21 fábricas de automóveis estão em funcionamento no Brasil, sendo que dessas, sete operam atualmente com linhas reduzidas ou têm paralisações, geralmente de dez dias, com projeções de acontecer até o próximo mês. 

A Volkswagen teve os modelos Gol e Voyage completando duas semanas seguidas, nesta sexta (17), sem produção na fábrica de Taubaté (SP), unidade onde interrupções frequentes vêm ocorrendo desde junho. Em uma fábrica localizada no ABC paulista, a companhia informou ao sindicato dos metalúrgicos que pode suspender por dez dias a produção de modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro. Caso não haja estoque mínimo de peças até 27 de setembro, a fábrica deve voltar a parar.

Já a Fiat, vem alternando desde março deste ano as férias de grupos de funcionários em Betim (MG). O último grupo, reunindo 300 trabalhadores, ocorreu na quarta-feira (15). 

Ainda na quarta-feira, a Hyundai suspendeu por dez dias o segundo turno da fábrica de Piracicaba (SP). Na quinta, a Honda em Itirapina (SP) teve suas atividades paradas, além da Renault no Paraná. 

De outra forma, a fábrica da General Motors em Gravataí (RS) está retomando as atividades aos poucos após cinco meses parada.

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