Economia em risco

EUA à beira da recessão? Alerta de premiê canadense liga sinal vermelho

Mark Carney alerta para alta chance de recessão nos EUA e os impactos diretos no Canadá. Entenda o que está em jogo.

Economia em risco
Foto: EUA/CanvaPro

Em um momento delicado das relações comerciais internacionais, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, lançou um alerta preocupante nesta segunda-feira (7): a possibilidade de uma recessão nos EUA aumentou de forma significativa.

A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva que também abordou os efeitos econômicos das novas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.

Com os mercados globais atentos a qualquer sinal de instabilidade econômica, a fala de Carney repercutiu de forma intensa, especialmente pela influência direta que a economia dos Estados Unidos exerce sobre seus parceiros mais próximos, como o próprio Canadá.

Canadá sob risco com possível recessão nos EUA

Carney foi direto ao afirmar que será “muito difícil” para o Canadá escapar ileso de uma possível crise econômica nos Estados Unidos. “Não temos como controlar as decisões de Washington nem as ações do presidente Trump. Mas podemos — e devemos — agir dentro do nosso território”, destacou o premiê com firmeza.

A declaração reflete uma preocupação real com os reflexos de uma recessão americana na economia canadense, que mantém laços comerciais extremamente próximos com os EUA.

Portanto, um esfriamento da economia americana pode afetar desde exportações até o mercado de trabalho canadense, exigindo respostas rápidas e estratégias preventivas.

Diversificação comercial: a saída estratégica de Carney

O premiê aproveitou o momento para reforçar a importância de reduzir a dependência econômica do Canadá em relação aos Estados Unidos.

“Precisamos acelerar a diversificação de nossas relações comerciais com outros países e blocos econômicos. Essa é a nossa maior proteção contra choques externos”, afirmou.

Em suma, a fala está em linha com movimentos recentes do governo canadense de firmar novos acordos comerciais e ampliar sua atuação econômica com parceiros na Europa, Ásia e América Latina, apostando em resiliência e estabilidade.