Guerra comercial

EUA avançam em discussões sobre tarifas com a UE, diz Casa Branca

“Estamos fazendo um enorme progresso. Isso será muito bom para os trabalhadores norte-americanos", disse Kevin Hassett, assessor da Casa Branca

Foto: Divulgação Freepik
Political flags of European Union and United States of America on table. concept of negotiations, collaboration and cooperation of countries. agreement between the governments.

Após inúmeras reuniões, os negociadores dos EUA e da UE (União Europeia) estão fazendo um enorme progresso, conforme afirmou o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, nesta segunda-feira (14).

As autoridades da UE foram à Washington, capital dos EUA, para realizar as discussões sobre as tarifas do presidente Donald Trump.

“Houve muitas discussões com a UE”, disse Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional, em entrevista à Fox Business Network.

“Estamos fazendo um enorme progresso. Isso será muito bom para os trabalhadores norte-americanos, especialmente para os trabalhadores automotivos norte-americanos”, prosseguiu.

China pede aos EUA que removam todas as tarifas comerciais

China pediu, neste domingo (13), aos EUA que “eliminem completamente” suas tarifas recíprocas, após o anúncio de isenção para produtos eletrônicos como celulares e computadores.

Um porta-voz do Ministério do Comércio Chinês afirmou que “instamos os Estados Unidos (…) a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo”.​

Na sexta-feira (11), o Serviço de Alfândega dos EUA anunciou a exclusão de smartphones, laptops, chips de memória e outros produtos das tarifas globais implementadas por Donald Trump.

O Ministério do Comércio da China classificou essa ação como um “pequeno passo” e afirmou estar “avaliando o impacto” da decisão.​

As isenções beneficiarão empresas de tecnologia dos EUA, como Nvidia, Dell e Apple, que fabrica iPhones e outros produtos na China.

No entanto, a maioria dos produtos chineses ainda enfrenta uma tarifa geral de 145% para entrar nos EUA.​