Alívio da inflação

EUA: confiança do consumidor aumenta em setembro

A pesquisa foi realizada antes do primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA, Donald Trump e Kamala Harris

Foto: CanvaPro
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A confiança do consumidor dos EUA melhorou em setembro, devido a um cenário de queda da inflação. Ainda assim, os norte-americanos seguem cautelosos antes da eleição presidencial de novembro, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13).

O índice geral de confiança do consumidor ficou em 69,0 neste mês, em comparação com a leitura final de 67,9 em agosto, conforme a leitura preliminar da Universidade de Michigan.

“Uma parcela cada vez maior de republicanos e democratas agora prevê uma vitória de Kamala”, disse a diretora de Pesquisas do Consumidor, Joanne Hsu, segundo a “Reuters”.

“Consistente com suas opiniões divergentes sobre as implicações de uma presidência de Kamala para a economia, as diferenças partidárias na confiança aumentaram.”

A pesquisa foi realizada antes do primeiro debate entre os candidatos Donald Trump, ex-presidente republicano, e Kamala Harris, atual vice-presidente democrata.

Pelo quarto mês seguido a leitura da pesquisa sobre as expectativas de inflação de um ano registrou queda, para 2,7%. Comparando com o número de agosto, a leitura de setembro foi a mais baixa desde dezembro de 2020. A perspectiva de inflação para cinco anos subiu de 3,0% no mês anterior para 3,1%.

EUA: PPI cresce 0,2% em agosto, mas taxa em 12 meses cai para 1,7%

PPI (índice de preços ao produtor) dos EUA cresceu ligeiramente em agosto, 0,2%, após estabilidade em julho. A variação em 12 meses, porém, desacelerou para 1,7%, depois de ficar em 2,1% no mês anterior, informou o Departamento do Trabalho.

O dado mensal veio um pouco acima do esperado, uma vez que o consenso LSEG de analistas esperava uma inflação de 0,1% na “porta da fábrica”. A projeção para o PPI anualizado era de 1,8%.

O núcleo do indicador, que exclui alimentos, energia e serviços comerciais avançou 0,3% em agosto, mostrando a mesma variação de julho. Nos 12 meses encerrados em agosto, o índice de demanda final excluindo esses itens avançou 3,3%, um pouco acima dos 3,2% do mês anterior.