Inflação preocupa

EUA: confiança do consumidor cai em outubro

Os consumidores dos EUA seguem frustrados por conta dos preços dos alimentos, que seguem altos, segundo pesquisa da Universidade de Michigan

Bandeira dos EUA
Bandeira dos EUA / Foto: Unsplash

A confiança do consumidor dos EUA registrou uma queda em outubro, enquanto a população lida com a frustração persistente com os preços altos, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (11) pela Universidade de Michigan.

A leitura preliminar da instituição quanto ao índice geral da confiança do consumidor ficou em 68,9 em outubro, isto comparado com a leitura final de 70,1 em setembro. A previsão anterior de economistas consultados pela “Reuters” era de 70,8.

“Embora as expectativas de inflação tenham diminuído substancialmente desde então, os consumidores continuam a expressar frustração em relação aos preços altos”, disse a diretora de pesquisas dos consumidores, Joanne Hsu.

“Ainda assim, as condições de negócios no longo prazo subiram para o seu valor mais alto em seis meses, enquanto as finanças pessoais atuais e esperadas diminuíram ligeiramente”, prosseguiu Hsu, segundo a “CNN”.

Uma alta foi registrada na leitura da pesquisa sobre as expectativas de inflação para um ano, no patamar de 2,7% em setembro para 2,9%. A perspectiva de inflação para cinco anos caiu para 3,0%, de 3,1% no mês anterior.

EUA: Inflação ao produtor (PPI) fica estável em setembro

Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA se manteve estável (0,0%) em setembro, após ter registrado um aumento de 0,2% em agosto, conforme divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (11). A taxa anual desacelerou de 1,9% para 1,8%.

O resultado mensal foi levemente melhor do que o esperado, já que a projeção dos analistas da LSEG era de um avanço de 0,1% no indicador. A estimativa para a inflação anual era de 1,6%.

O núcleo do PPI, que exclui alimentos, energia e serviços comerciais, também apresentou desaceleração, passando de 0,3% em agosto para 0,1% em setembro. Nos 12 meses encerrados em setembro, o núcleo subiu 3,2%, em comparação aos 3,3% do mês anterior.