Economia

EUA: confiança do consumidor em dezembro se deteriora

A previsão de economistas era de que o índice de confiança do consumidor dos EUA subiria 113,3, baseado no número inicial de novembro, segundo a “Reuters”

Foto: CanvaPro
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Com as preocupações sobre as condições futuras dos negócios, passada a euforia pós resultado eleitoral de novembro, com a eleição de Donald Trump, o índice de confiança do consumidor dos EUA, medido pela Conference Board e divulgado nesta segunda-feira (23), caiu 104,7 em dezembro.

Além disso, o número medido em novembro foi revisado para cima, chegando a 112,8 sobre os 111,7 registrados inicialmente. A previsão de economistas era de que o índice de confiança do consumidor dos EUA subiria 113,3, segundo a “Reuters”.

“As visões dos consumidores sobre as condições atuais do mercado de trabalho continuaram a melhorar, consistentes com os dados recentes de empregos e desemprego, mas sua avaliação das condições de negócios enfraqueceu”, disse Dana Peterson, economista-chefe do Conference Board.

Trump ameaça UE com tarifas caso não compre mais energia dos EUA

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, emitiu um alerta à União Europeia, indicando que as exportações do bloco podem enfrentar tarifas adicionais caso não aumentem consideravelmente as importações de petróleo e gás natural liquefeito (GNL) dos EUA. 

Atualmente, os EUA lideram a produção global de petróleo bruto e são também o maior exportador de GNL. 

“Disse à União Europeia que eles devem compensar seu enorme déficit com os EUA por meio da compra em grande escala de nosso petróleo e gás. Caso contrário, será TARIFAS o tempo todo!!!”, publicou Trump em sua rede Truth Social.

Na tentativa de evitar possíveis sanções tarifárias, a UE e outros países, como o Vietnã, já estão avaliando a possibilidade de ampliar suas compras de combustíveis dos norte-americanos.

Nesta sexta-feira, o euro registrou alta de 0,3%, alcançando a cotação de US$ 1,0398. O movimento reflete a confiança dos investidores de que a União Europeia conseguirá atender às demandas de Trump, evitando a aplicação de tarifas retaliatórias.