EUA decide volta do uso de máscaras e avanço da variante causa temor sobre a economia

Norte-americanos completamente vacinados devem voltar a utilizar o item de proteção em locais públicos fechados e áreas onde haja alta taxa de infecção

O uso de máscara voltou a ser exigido nos Estados Unidos, conforme divulgado pela agência nacional de saúde pública do país nesta terça-feira (27). Com a norma, os norte-americanos completamente vacinados devem voltar a utilizar o item de proteção em locais públicos fechados e áreas onde haja alta taxa de infecção pela covid-19.

A medida volta a entrar em vigor após dois meses em que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) havia dito que as pessoas vacinadas não precisavam mais usar máscaras. Porém, diante do fato da variante Delta oferecer um risco maior de infecção do coronavírus diante do seu rápido poder de contaminação, a agência decidiu voltar atrás. 

O aumento do número de casos relacionados à variante Delta tem causado preocupação às nações, devido ao impacto econômico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a Delta como “variante de preocupação” devido ser altamente transmissível (veja mais aqui). 

No Brasil, o primeiro caso da cepa foi confirmado no dia 05 de julho, na cidade de São Paulo. Nesta quarta-feira (28), a Secretaria da Saúde do Distrito Federal confirmou o primeiro caso de reinfecção. Segundo o Ministério da Saúde, já foram registrados pelo menos 169 casos no país.

A campanha de vacinação contra covid-19 está avançando com objetivo de conter o impacto da variante, mas enquanto isso, países estabelecem a ideia ou consideram a implementação dos passaportes de saúde com objetivo de credenciar a vacinação e permitir que mais atividades sejam realizadas com quem já foi vacinado. A OMS chegou a criticar o “passaporte de imunização” alegando a falta de evidências de que pessoas que se recuperaram da doença ou possuem anticorpos estão protegidas de uma nova infecção. 

A OMS está trabalhando em um certificado digital de vacinação para manter o registro mundial, porém ressalta que é algo diferente do “passaporte”. 

Assim como nos EUA, as nações devem daqui para frente passar a reforçar as medidas para conter a propagação da variante, que ameaça a retomada econômica dos países, fazendo com que, além da vacinação, máscaras, quarentenas e distanciamento social sigam fazendo parte da rotina da população.
 

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