Mercado de trabalho

EUA: Pedidos de auxílio desemprego se mantêm em 217 mil

O resultado ficou acima da projeção de analistas, uma vez que o consenso LSEG previa 215 mil solicitações no EUA

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EUA /Foto: Canva Pro

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA permaneceu estável em 217 mil na semana encerrada em 2 de março, após o dado da semana anterior ter sido revisado para cima, de 215 mil para 217 mil, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Departamento do Trabalho do País.

O resultado ficou acima das projeções dos analistas, uma vez que o consenso da LSEG previa 215 mil solicitações.

A média móvel trimestral caiu para 212.250, em comparação com o dado revisado de 213 mil na semana anterior.

A taxa de desemprego segurado permaneceu em 1,3% na semana encerrada em 24 de fevereiro, sem alterações em relação ao dado anterior. É importante notar que esses dados têm uma defasagem de uma semana em relação ao número principal.

O número de pedidos continuados aumentou em 8 mil na semana encerrada em 24 de fevereiro, totalizando 1,906 milhão, em comparação com o dado revisado de 1,898 milhão da semana anterior.

‘Fed pode cortar juros ainda este ano se economia nos EUA avançar’, diz Powell

O presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, indicou a possibilidade de iniciar a redução das medidas de estímulo monetário ainda este ano, desde que a economia continue se desenvolvendo conforme o esperado. A fala foi dada em pronunciamento preparado para sua participação na Câmara dos Representantes dos EUA nesta quarta-feira (6).

O discurso de Powell foi disponibilizado antecipadamente no site do Fed e precederá sua audiência semestral perante os legisladores.

No entanto, Powell ressaltou a incerteza em relação ao panorama econômico e expressou preocupação sobre a possibilidade de a inflação retornar de forma sustentável à meta do Fed de 2%.

“Reduzir o aperto muito cedo ou demais pode reverter o progresso feito no combate à inflação até o momento e acabar exigindo uma política monetária ainda mais rígida para devolver a inflação à meta. Ao mesmo tempo, reduzir a restrição muito tarde ou muito pouco poderia enfraquecer indevidamente a atividade econômica e o emprego”, disse, reiterando que a inflação caiu de forma expressiva no último ano mas que continua acima da meta.