Houve uma queda surpreendente no número de cidadãos dos EUA que solicitaram novos auxílios desemprego na última semana, indicando que o crescimento do emprego provavelmente se manteve robusto ao longo de março.
Na semana encerrada no dia 16 de março, os pedidos iniciais de auxílio desemprego diminuíram em 2.000, chegando a 210.000 com ajuste sazonal, conforme relatado pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (21).
Economistas consultados pela Reuters haviam projetado 215.000 pedidos para a última semana.
O Federal Reserve (Fed) optou por manter sua taxa de juros dentro da faixa de 5,25% a 5,50%, na última quarta-feira (20). No entanto, as autoridades sinalizaram sua intenção de reduzi-la em 0,75 ponto percentual até o término do ano.
A robustez do mercado de trabalho está desempenhando um papel crucial na sustentação da economia, que continua a superar outras economias globais.
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Apesar de algumas demissões notáveis no início do ano, os empregadores estão ampliando sua força de trabalho, após enfrentarem desafios na busca por trabalhadores durante e após a pandemia de Covid-19.
Fed: Powell não quer datar corte de juros nos EUA
Jerome Powell, presidente do Fed (Banco Central dos EUA), declarou nesta quarta-feira (20) que a taxa de juros está num patamar apropriado para o momento. Segundo ele, ela será reduzida quando a economia começar a evoluir.
Powell também admitiu que as perspectivas econômicas são desreguladas. Desta forma, se for necessário, os diretores do Fed estão preparados para manter o intervalo atual por mais tempo.
“O Comitê não espera que seja apropriado reduzir o intervalo da meta até que ganhe confiança de que a inflação está descendo de forma sustentável para 2%. É claro que estamos empenhados em ambos os lados do nosso duplo mandato e um enfraquecimento inesperado no mercado de trabalho poderia justificar uma resposta na política”, declarou.
