Abaixo do esperado

EUA: pedidos semanais de auxílio-desemprego caem para 233 mil

O dado ficou abaixo do consenso LSEG, que previa 240 mil pedidos de auxílio desemprego; o nível da semana anterior foi revisado para 250 mil

EUA auxílio desemprego
Foto: Freepik

O número de pedidos de auxílio desemprego nos EUA caiu 17 mil, para 233 mil solicitações na semana encerrada em 3 de agosto, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira (8).

O dado ficou abaixo do consenso LSEG de analistas, que previa 240 mil pedidos. Já o nível da semana anterior foi revisado para cima em 1.000 – de 249.000 para 250.000.

A média móvel de 4 semanas foi de 240.750, um aumento de 2.500 em relação à média revisada da semana anterior, que passou de 238.000 para 238.250.

A taxa de desemprego segurado ajustada se manteve em 1,2% na semana que terminou em 27 de julho (esse dado tem uma semana de atraso).

O número de pedidos continuados subiu 6 mil na semana encerrada em 27 de julho, para 1,875 milhão, o nível mais alto desde novembro de 2021.

EUA: temor de recessão será nuvem passageira ou tempestade forte?

O mercado financeiro norte-americano, que costuma ser a base de segurança mundial, começou a semana de negociações expressando uma outra fase. As Bolsas dos EUA operam em queda firme pelo medo da recessão econômica no país. Especialistas divergem quanto à estimativa de duração dessa turbulência. 

Uma combinação de fatores esperam a economia nos EUA, em frentes que vão além do controle interno, como os conflitos geopolíticos no sentido bélico. No entanto, por ser o mais visado do mundo, o mercado norte-americano também carrega mais especulações.

“Os EUA não cairão da noite para o dia. Mas existem forças em ação. Todo o resto, são as suposições que mexem com os mercados”, disse João Guilherme Caenazzo, sócio da Aware Investments.

A nuvem densa que se forma sobre os EUA vem de uma conjuntura de fragilidade mundial, e enquanto essa estrutura não se firmar, as hipóteses e temores seguirão exercendo forte influência sobre as Bolsas, explicou o especialista.

“É muito mais fácil pensar nos “e se…” do que nos fatos, ainda nebulosos e pouco conclusivos quanto aos últimos eventos, sanitários, bélicos ou políticos […] Ademais, a temporada de resultados corporativos reflete tais condições, o que reverbera o viés negativo”, afirmou.

Já o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, analisa que o pânico deve perdurar, sim. Os eventos de enfraquecimento da economia dos EUA e conflito acirrado no Oriente Médio, ganhar mais atenção a partir de agora.

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