Mercado de trabalho

EUA: pedidos semanais de auxílio-desemprego têm leve alta

O número pode seguir uma tendência autistas nas próximas semanas, enquanto as empresas dos EUA lidam com a guerra comercial

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EUA / Foto: Pixabay

Na semana encerrada em 5 de abril, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA aumentaram em 4.000, para 223.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (10). 

O número pode seguir uma tendência autistas nas próximas semanas, enquanto as empresas dos EUA lidam com as imposições de tarifas aos parceiros comerciais do país pelo presidente Donald Trump. 

A previsão dos economistas consultados pela “Reuters” era que os pedidos chegassem a 223.000 pedidos na última semana.

A confiança das empresas e dos consumidores foi seriamente prejudicada com a campanha de tarifas do governo Trump, o que pode pesar sobre os investimentos, os gastos e a demanda por mão de obra, segundo a “CNN Brasil”.

A economia criou 228.000 empregos em março, enquanto a taxa de desemprego subiu de 4,1% em fevereiro para 4,2%.

Escalada em tarifas ameaça importações dos EUA

As perspectivas de executivos do comércio estão diminuindo com os efeitos das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. Apesar da importação de containers pelo país apresentar nova alta de 11% em março, a expectativa é de redução no marcador até o fim de 2025.

A importação de containers nos portos marítimos dos EUA totalizou 2.380.674 unidades, segundo o provedor de tecnologia Descartes nesta quinta-feira (10). A China foi responsável por quase um terço das importações no mês de março, que contou com um aumento de 9,4% na comparação anual para o mês.

Carregamentos antecipados por importadores para evitar as tarifas permitiu que os ganhos mensais permanecessem. Ainda assim, o comércio com China, principal parceiro comercial dos EUA está diminuindo. O volume de transações reduziu 12,6% de fevereiro a março após Trump anunciar uma tarifa de 10%.

“As cadeias de suprimentos globais estão enfrentando desafios significativos, em particular devido à volatilidade associada ao aumento das tarifas dos EUA e às medidas de retaliação dos principais parceiros comerciais”, disse Jackson Wood, diretor de estratégia industrial da Descartes. As informações são do portal InfoMoney.