Mercado de trabalho

EUA: pedidos semanais de auxílio-desemprego têm queda

A estimativa de economistas consultados pela Reuters era de 225.000 pedidos de seguro-desemprego nos EUA para a última semana

Renda fixa nos EUA
EUA / Foto: Divulgação

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego registrou um recuo na semana passada, ao passo que a taxa de desemprego parece ter se mantido estável em março.

Na linha de dados com ajuste sazonal, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram em 1.000, para 224.000, na semana encerrada em 22 de março, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (27). 

A estimativa de economistas consultados pela Reuters era de 225.000 pedidos para a última semana.

Além disso, o governo dos EUA revisou os dados de pedidos de 2020 a 2024, de acordo com a prática normal. Para 2025 novos fatores sazonais foram introduzidos ao modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados.

Os fatores sazonais de 2020 a 2024 também foram revisados.O efeito de uma forte moderação nas contratações, foi atenuado pelas baixas demissões, mantendo o mercado de trabalho em uma base sólida e a expansão econômica no caminho certo.

No entanto, a política comercial agressiva do presidente Donald Trump, junto a uma campanha massiva para redução do tamanho do governo federal por meio de cortes profundos nos gastos e demissões lançaram uma sombra sobre a economia, de acordo com a “CNN Brasil”.

PIB dos EUA cresce 2,4% no quarto trimestre e 2,8% em 2024

PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA registrou um crescimento de 2,4% no quarto trimestre de 2024, conforme a terceira e última revisão divulgada pelo Bureau of Economic Analysis (BEA) nesta quinta-feira (27).

O resultado confirmou a previsão anterior e esteve em linha com as expectativas do mercado. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento dos gastos dos consumidores e pelo aumento das despesas governamentais.

Embora positivo, o desempenho do quarto trimestre representou uma desaceleração em relação ao terceiro, quando o PIB havia crescido 3,1%.

Essa desaceleração foi atribuída principalmente à queda nos investimentos e nas exportações, embora tenha sido compensada pela resistência do consumo interno.