Acima do esperado

EUA: pedidos semanais de seguro-desemprego sobem a 219 mil

O número representa um aumento de 3 mil na comparação com o revisado da semana anterior, de 216 mil pedidos

Cidade de Nova York
Cidade de Nova York / Foto: Pixabay

Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA ficaram em 219 mil na semana encerrada em 25 de maio, um aumento de 3 mil na comparação com o número revisado da semana anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento do Trabalho.

O resultado veio acima do esperado por alguns analistas, que previam 218 mil pedidos. O número divulgado na semana anterior foi revisado de 215 mil para 216 mil pedidos.

A média móvel de quatro semanas foi de 222,5 mil, um aumento de 2,5 mil em relação à média revisada anterior.

Já os pedidos continuados da semana encerrada em 18 de maio caíram 4 mil em relação ao número revisado da outra semana, a 1,791 milhão, enquanto sua média móvel de quatro semanas subiu 5.750, a 1,786 milhão, de acordo com a média revisada.

EUA: atividade econômica se expandia até meados de maio

A atividade econômica nos EUA “continuou a se expandir do início de abril a meados de maio”, conforme apontado no Livro Bege do Fed (Federal Reserve), relatório sobre a situação econômica do país, divulgado nesta quarta-feira (29).

As condições dos EUA, contudo, variaram entre setores e distritos, destacou o levantamento. A maior parte dos distritos reportou crescimento “leve ou modesto”, ao passo que dois indicaram estabilidade na atividade.

“As perspectivas gerais ficaram um pouco mais pessimistas, em meio a relatos de crescente incerteza e maiores riscos de baixa”, dizia o relatório.

Os gastos no varejo estavam estáveis, mas ensaiavam altas, refletindo gastos discricionários e uma sensibilidade maior a preços elevados para os consumidores. As vendas de automóveis ficaram “praticamente estáveis”, ao passo que turismo e viagens tiveram um fôlego em grande parte dos EUA.

O Livro Bege também apontou que o setor imobiliário comercial estava “mais relaxado”, em um cenário de preocupações em relação à oferta, com condições apertadas no crédito e custos maiores de empréstimos. Segundo o “InfoMoney”, a atividade em energia estava estabilizada.