Diretora do Fed

EUA: reguladores bancários devem forcar em riscos mais críticos

A diretora do Fed disse que as autoridades podem focar em questões que não representam uma ameaça direta ao sistema financeiro.

Bandeira dos EUA
Bandeira dos EUA / Foto: Freepik

Na avaliação da diretora do Fed (Federal Reserve), Michelle Bowman, divulgada na sexta-feira (18), a turbulência ocorrida nos EUA ilustra que supervisores e instituições financeiras devem se concentrar em questões essenciais – como risco de crédito, taxa de juros e liquidez.

Na convenção anual da Pennsylvania Bankers Association, a diretora solicitou que os agentes de mercado participem das consultas sobre propostas de regulação bancária. O tema está sendo debatido nos EUA.

Ela reconheceu que reguladores podem acabar perdendo de vista os principais riscos que devem ser abordados. Bowman disse que as autoridades podem focar em questões que não representam uma ameaça direta ao sistema financeiro, como alterações climáticas.

“Nossas ações recentes sugerem que esse pode ser o caso, e que tomamos medidas que poderiam desviar o foco da administração de bancos de riscos importantes e fundamentais”, disse a dirigente, de acordo com o “Suno”.

“Preocupa-me o fato de que concentrar nossos esforços de reforma regulatória em questões como mudanças climáticas só servirá para distrair ainda mais a administração e os supervisores dos bancos”, acrescentou.

EUA: expectativa de inflação para 1 ano sobe de 3% em março para 3,3%

A Pesquisa de Expectativas do Consumidor feita pela regional divulgada nesta segunda-feira (13), revelou que as expectativas de inflação dos EUA medidas pela distrital do Fed (Federal Reserve) de Nova York subiram no curto e no longo prazo. Antes, as expectativas de inflação para daqui a um ano subiram de 3% para 3,3%.

No cenário de médio prazo, especificamente em um horizonte de três anos, a projeção da inflação registrou uma queda de 2,9% para 2,8% em abril.

Além disso, as expectativas em relação aos preços dos imóveis aumentaram para 3,3% em abril, após permanecerem estáveis em 3% por sete meses consecutivos.

A pesquisa também revelou uma redução na probabilidade de demissão voluntária, que diminuiu 1,2 ponto percentual, chegando a 19,4% em abril.

Paralelamente, a probabilidade de demissão involuntária apresentou um recuo de 0,6 ponto percentual, ficando em 15,1%.