
A Suprema Corte dos EUA rejeitou, nesta quarta-feira (5), o pedido de emergência do presidente Donald Trump para congelar quase US$ 2 bilhões em ajuda externa, como parte de seu esforço para cortar gastos do governo. O tribunal, em sua primeira decisão significativa sobre uma contestação legal a Trump, votou por 5 a 4 para manter uma decisão de uma instância inferior exigindo que o governo fizesse pagamentos em contratos já concluídos.
A ordem não foi assinada, o que é comum quando os juízes agem em pedidos de emergência, mas quatro juízes conservadores discordaram: Samuel Alito, Clarence Thomas, Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh. Isso acabou colocando na maioria os juízes John Roberts, Amy Coney Barrett, Elena Kagan, Sonia Sotomayor e Ketanji Brown Jackson.
A maioria da Corte observou na decisão que, como o prazo determinado pelo tribunal para gastar o dinheiro já havia passado, os tribunais inferiores deveriam esclarecer quais obrigações o governo deve cumprir para garantir o cumprimento da ordem de restrição temporária.
“Um único juiz de tribunal distrital, que provavelmente não tem jurisdição, tem o poder irrestrito de obrigar o governo dos Estados Unidos a pagar (e provavelmente perder para sempre) US$ 2 bilhões dos contribuintes?”, questionou o conservador Alito em uma declaração pelos quatro juízes dissidentes. As informações são da Exame.
EUA buscam ‘meio-termo’ sobre tarifas, diz secretário de comércio
O Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou nesta terça-feira (4) que o presidente Donald Trump alcançará um acordo intermediário com o Canadá e o México sobre as tarifas. Segundo Lutnick, um anúncio oficial sobre o assunto deve ser feito nesta quarta-feira (5).
“Tanto os mexicanos quanto os canadenses estiveram ao telefone comigo o dia todo hoje, tentando mostrar que farão melhor, e o presidente está ouvindo”, disse Lutnick em uma entrevista no programa “Kudlow” da Fox Business.
Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que as tarifas de 25% sobre os produtos importados do México e do Canadá entrariam em vigor nesta terça-feira (3). Em reação a essa medida, Canadá, México e China informaram que imporiam novas taxas de importação sobre os produtos norte-americanos.