Acima do esperado

EUA: vendas do varejo ficam estáveis em junho, a US$ 704,3 bi

Na comparação com o mesmo mês em 2023, houve crescimento de 2,3% nas vendas do varejo; projeção para julho era de queda de 2%

Vendas do varejo EUA
Foto: Freepik

As vendas do varejo nos EUA ficaram estáveis no mês de junho, somando US$ 704,3 bilhões, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira (16). Na comparação com o mesmo mês em 2023, houve crescimento de 2,3%.

O dado veio acima do consenso LSEG de analistas, que previa uma queda de 0,2% nas vendas em julho.

As vendas específicas do comércio caíram 0,1% em relação a maio de 2024, mas aumentaram 2,0% ante junho do ano passado.

O varejo de não-lojistas, que inclui boa parte do comércio online, teve acréscimo de 8,9% em relação ao ano passado, enquanto os serviços de alimentação e bares aumentaram 4,4% suas vendas em relação a junho de 2023.

Dólar fecha valorizado por expectativas com eleições dos EUA

Após o atentado sofrido por Donald Trump, ex-presidente dos EUA e candidato à Casa Branca este ano, o dólar comercial fechou com valorização de 0,26%, a R$ 5,44. A moeda avançou também sobre outras divisas emergentes além do real.

Com o atentado, as apostas em uma vitória de Trump contra Joe Biden na corrida pela presidência dos EUA se fortaleceu. O Partido Republicado oficializou a candidatura do ex-presidente nesta segunda-feira (15), tendo como candidato à vice, o senador J.D. Vance.

O dólar está incluído no grupo de ativos que performaram bem sob a perspectiva da volta do republicado à chefia do país norte-americano, cuja política comercial tende a ser mais agressiva, com flexibilidade em alguns setores, de acordo com o “InfoMoney”. 

“O dólar subiu, mas diminui ritmo, devido a aumento dos juros nos Trasuries americanos de longo prazo, e devido também à valorização perante a moedas emergentes, como peso mexicano, bastante relacionado ao acontecimento no comicío de Trump no Sábado”, avaliou Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital

Além disso, a moeda sofreu influência na área econômica das declarações do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, que afirmou ter visto “mais progresso” das 3 leituras de inflação no 2º trimestre, com o trabalho de levar o indicador à meta de 2% estabelecida pela instituição.