A crise na cadeia de fertilizantes vem prejudicando a produção agrícola na Europa, desde que as fábricas cortaram a confecção do produto devido aos custos crescentes do gás. Assim, o preço dos nutrientes dispararam, por conta da falta de oferta e aumento da demanda, por conta da chegada da temporada de inverno no Velho Continente.
Para os produtores de alimentos básicos, como milho e trigo, é a primeira vez que eles são realmente expostos a uma crise de fertilizante decorrente de condições adversas de energia, de restrições às exportações e de sanções comerciais.
Agora, comprar os produtos químicos necessários para as safras de inverno custa muito mais caro. A despesa extra pode afetar a safra menor da primavera, que representa cerca de um terço dos grãos europeus.
A Europa foi o continente mais afetado pela crise dos fertilizantes, fazendo os preços dos nutrientes atingirem patamar recorde. O Velho Continente pode enfrentar um déficit de cerca de 9% em sua demanda anual de fertilizantes nitrogenados no primeiro semestre, estima a VTB Capital. A comida pode ficar ainda mais cara se as colheitas sofrerem ou seus preços aumentarem.