SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As redes sociais do Facebook, que incluem WhatsApp e Instagram, caíram em diversas partes do mundo nesta segunda (4). Além do Brasil, usuários de Portugal, Reino Unido, Índia e Estados Unidos também reclamam de instabilidade.
Um pico de queixas foi registrado pelo site Downdetector pouco depois das 12h nas três redes sociais ?todas de propriedade do Facebook.
Perto das 13h, eram cerca de 44 mil reclamações contra o WhatsApp, 13 mil contra o Instagram e 6.700 contra o Facebook, de acordo com o Downdetector.
A instabilidade já levou o WhatsApp ao primeiro lugar nos assuntos do momento no Twitter. Em segundo, está o aplicativo de mensagens Telegram, concorrente do WhatsApp e, em terceiro, Zuckerberg (em referência a Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook).
Tanto os aplicativos quanto as versões desktop das redes apresentam instabilidade, assim como a página institucional do Facebook.
Em seu perfil oficial no Twitter, o Facebook publicou que “algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos apps e produtos”. A empresa afirmou que está “trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido o possível” e que pede desculpas pela inconveniência.
Também no Twitter, o WhatsApp escreveu que está ciente dos problemas e que está trabalhando para resolver o problema. O Instagram publicou que está com dificuldades e que está trabalhando nisso.
Ainda não se sabe a causa da queda, mas o jornal New York Times, por meio de fontes do departamento de segurança do Facebook que quiseram anonimato, sustenta que a possibilidade de um ataque hacker é improvável. A explicação seria a sincronia da queda das três redes, que possuem tecnologias diferentes.
O jornal americano diz ainda que a plataforma interna de comunicação da empresa, Workplace, também saiu do ar.
A queda generalizada ocorre em um momento que já é de pressão para a empresa. Desde o começo de setembro, o Wall Street Journal tem publicado reportagens baseadas em documentos internos do Facebook que o jornal diz ter recebido.
O veículo sustenta, por exemplo, que a companhia estava ciente desde 2019 de que o Instagram, rede social da qual é dona, é potencialmente danoso para a saúde mental de meninas adolescentes.
Além das reclamações, usuários no Twitter fizeram memes com a instabilidade.