Banco Central

Febraban: sem ajuste fiscal, choque de juros para conter inflação será elevado

"Precisamos avançar com essa pauta, considerando inclusive as condições ainda bem adversárias e incertas do cenário internacional", diz Febraban

Foto: Freepik
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A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou um documento sobre a inflação de 2024 e as perspectivas para 2025. Segundo a entidade, caso o BC (Banco Central) precisa fortalecer a inflação sem desenvolvimento com a política econômica, o choque de juros deverá ser muito elevado, comprometendo o bom desempenho da atividade econômica distribuída até agora.

“Neste sentido, é importante que a política fiscal também continue dando sua contribuição”, destacou o documento da Febraban, segundo o Valor .

A entidade mencionou que o Ministério da Fazenda iniciou esforços no final de 2024, com o pacote de ajuste de gastos, mas alertou que o trabalho não pode parar. “Precisamos avançar com essa pauta, considerando inclusive as condições ainda bem adversárias e incertas do cenário internacional, que tem se mostrado cada vez menos benigno para os países emergentes. Com um fiscal interno mais robusto, evitaremos uma piora mais aguda da inflação e do poder de compra da população, sem comprometer demasiadamente a economia”, afirmou o texto.

A Febraban destacou ainda que a dinâmica da inflação de 2024, que atingiu 4,83%, reflete o atual cenário econômico brasileiro, marcado por um nível de atividade atípico, especialmente na demanda.

Febraban: brasileiros estão otimistas quanto a emprego e renda em 2025

A pesquisa Radar Febraban, divulgada nesta quinta-feira (26), indicou que para a maioria dos brasileiros a vida pessoal, familiar e o País irão melhorar no próximo ano. Ao todo foram cerca de 75% de respostas otimistas em relação a 2025

Esse número é 1 ponto porcentual acima de dezembro do último ano, quando 74% dos brasileiros estavam otimistas quanto aos tópicos em questão.

Além disso, outros 80% dos brasileiros avaliam, conforme dados da pesquisa da Febraban, que em 2024 sua vida pessoal e familiar melhorou (46%) ou ficou igual (34%).

emprego e a renda foram as categorias mais bem avaliadas, com escolha de 23% dos respondentes da pesquisa, no quesito de áreas nas quais os brasileiros sentiram melhora. Em seguida vieram os segmentos de saúde (9%) e educação (7%).