O presidente do FED (Federal Reserve) de Nova York, John Williams, comemorou os dados mais brandos do CPI dos EUA, mas alertou que as notícias positivas não são suficientes para pressionar o banco a realizar um corte na taxa de juros em breve.
O CPI avançou 0,3%, em comparação com a alta de 0,4% registrada em março. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a inflação ficou em 3,4%, abaixo dos 3,5% do mês anterior.
Esses números ficaram aquém das expectativas, visto que os analistas do consenso LSEG projetavam uma variação mensal de 0,4% e uma inflação anual de 3,4%.
“A tendência geral parece razoavelmente boa”, disse Williams. Ele disse, porém, não estar suficientemente confiante de que as pressões dos preços estão convergindo para a meta de inflação de 2% do Fed antes de reduzir os custos dos empréstimos de curto prazo.
“Não vejo nenhuma necessidade de apertar a política monetária hoje”, completou o presidente do Fed de Nova York.
Fed: Powell considera ‘improvável’ nova alta de juros
Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve), o Banco Central dos EUA, enfatizou a importância da paciência e da aplicação da política monetária restritiva para controlar a inflação.
O presidente do Fed expressou sua crença de que um novo aumento nas taxas de juros é improvável.
Powell destacou os avanços significativos feitos pelo Fed no combate à inflação, destacando a desaceleração observada no ano anterior.
Ele expressou esperança de que os preços voltem a níveis semelhantes aos anteriores à pandemia da COVID-19, mas reconheceu a incerteza sobre a persistência da inflação.
Embora Powell tenha mencionado que sua confiança na desinflação não é tão forte quanto no ano anterior, ele reiterou a determinação do Fed em alcançar suas metas.
A autoridade apontou que a inflação de serviços pode ser o componente mais resistente a ceder, e afirmou que não é necessário que essa métrica atinja exatamente 2%, desde que a inflação geral se estabilize nesse patamar.