As perspectivas dos consumidores dos EUA em relação à trajetória esperada da inflação foram avaliadas em dezembro, enquanto cresciam os receios sobre a capacidade das famílias de pagar dívidas. As informações são de uma pesquisa do Fed (Federal Reserve) de Nova York, publicada nesta segunda-feira (13).
O banco regional do Fed afirmou, em sua última Pesquisa de Expectativas do Consumidor, que os entrevistados acreditam que a inflação nos EUA deve permanecer estável em 3% dentro de um ano. Já a previsão para as pressões inflacionárias em três anos aumentou de 2,6% em novembro para 3%. Em um horizonte de cinco anos, houve uma contração de 2,9% para 2,7%.
A pesquisa também apontou que a incerteza sobre as expectativas de inflação cresceu nos horizontes de um e três anos, mas recuou na perspectiva de cinco anos.
Além disso, o levantamento mostrou que o preço esperado dos alimentos subiu, mas outras categorias importantes registraram quedas, especialmente a gasolina, que atingiu o nível mais baixo desde setembro de 2022. Segundo o InfoMoney, os ganhos esperados para os preços das casas também se aproximaram da estabilidade, em 3,1%.
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As pressões sobre os preços voltaram a ganhar destaque nos debates econômicos, em meio a leituras de inflação inesperadamente rígidas nos últimos meses.
Agenda da semana é marcada por PIB brasileiro e relatório do Fed
O calendário da semana útil que se inicia nesta segunda-feira (13) tem como destaques a divulgação do PIB (produto interno bruto) do Brasil e do relatório sobre a economia dos EUA elaborado pelo Fed (Federal Reserve) conhecido como Livro Bege. Também há a divulgação de outros indicadores e análises nacionais e internacionais.
A agenda só começa a ficar aquecida no meio da semana, mas no início há a divulgação do Relatório Focus na segunda-feira (13). O boletim, elaborado pelo BC (Banco Central), traz previsões econômicas para o mercado brasileiro. Enquanto isso, no Japão as bolsas fecham em razão do feriado do Dia do Respeito ao Idoso.
Já na terça-feira (14), o calendário é marcado pela divulgação do Índice de Preços ao Produtor nos EUA e pelos resultados de inflação da Argentina, com a publicação do IPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
