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Fed: política monetária está bem posicionada para reduzir inflação

O presidente do Fed de Nova York disse que o atual cenário da política monetária é o correto para ajudar a inflação a voltar para 2%

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O presidente do Fed (Federal Reserve) de Nova York, John Williams, disse, nesta quinta-feira (30), que o atual cenário da política monetária é o correto para ajudar a inflação a voltar para 2%. Williams, porém, não deu nenhuma pista de quando ele acha que o BC poderá reduzir o custo dos empréstimos de curto prazo.

“O comportamento da economia no último ano fornece ampla evidência de que a política monetária é restritiva de uma forma que nos ajuda a atingir nossas metas […] Considero que a postura atual da política monetária está bem posicionada para dar continuidade ao progresso que fizemos para atingir nossos objetivos”, disse Williams.

Ele acrescentou que as autoridades do Fed “continuarão atentas à totalidade dos dados, para que tomemos decisões que garantam que a inflação volte de forma sustentável para 2%, mantendo um mercado de trabalho forte”.

Williams, que também atua como vice-presidente do Comitê Federal de Mercado Aberto, que estabelece a taxa de juros, falou no momento em que o Fed se aproxima rapidamente de sua próxima reunião de política monetária, marcada para 11 e 12 de junho.

Goldman Sachs: Fed tem que “matar o dragão da inflação”, diz CEO

O presidente do Goldman Sachs Group Inc., John Waldron, disse, durante uma conferência nesta quinta-feira (30), que o Fed (Federal Reserve) deve “matar o dragão da inflação“.

“A inflação está claramente moderando, mas ainda está ‘pegando’”, disse ele. “Todos concordamos que ela ainda está no sistema.”

O banqueiro recordou a década de 1970, quando a inflação persistente forçou o Fed, então sob direção de Paul Volcker, a aumentar as taxas de juro em vários pontos percentuais de uma só vez para estabilizar a economia dos EUA.

O presidente do Goldman Sachs avaliou que a política do Fed funcionou conforme o esperado mas com um atraso maior devido às circunstâncias únicas da pandemia de covid e ao estímulo monetário extraordinário que se seguiu.