Índice de consumo

FGV: Icom sobe em dezembro ante a novembro

Pesquisa demarcou os limites da taxa de confiança

Fonte: Pixabay
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O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 0,6 ponto em dezembro, atingindo 93,3 pontos, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 27. Em médias móveis trimestrais, o indicador registrou alta de 1,1 ponto.

“O avanço na confiança do comércio neste mês foi menos expressivo devido a movimentos opostos nos horizontes avaliados. As avaliações sobre o momento atual alcançaram o maior nível desde o período pré-pandemia, impulsionadas pelo aquecimento do mercado de trabalho e pela melhora na renda familiar. Apesar do desempenho mais positivo em 2024, as expectativas terminaram o ano abaixo do nível de dezembro de 2023. Incertezas para 2025, relacionadas ao câmbio, taxa de juros e cenário fiscal, seguem preocupando o setor varejista”, destacou Geórgia Veloso, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em dezembro, dois dos seis principais segmentos do comércio registraram aumento na confiança, puxados pela percepção mais positiva do momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 5,0 pontos, alcançando 99,9 pontos, o maior patamar desde março de 2020. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,5 pontos, para 87,2 pontos.

Requisitos da pesquisa

No Índice de Expectativas do Comércio (IE-COM), o item que mede as perspectivas de vendas para os próximos três meses registrou alta de 0,2 ponto, alcançando 88,8 pontos, marcando a segunda elevação consecutiva. Por outro lado, as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses recuaram 7,2 pontos, chegando a 86,0 pontos.

No Índice de Situação Atual (ISA-COM), o volume de demanda atual subiu 2,2 pontos, atingindo 98,0 pontos. Já as avaliações sobre a situação atual dos negócios avançaram 7,5 pontos, alcançando 101,7 pontos, o maior nível desde março de 2020.

A confiança do comércio encerrou o quarto trimestre com um aumento de 1,6 ponto em relação ao trimestre anterior. A Fundação Getulio Vargas (FGV) destacou que o índice apresentou melhorias ao longo de 2024, encerrando o ano em um patamar superior ao registrado no final de 2023. A recuperação foi impulsionada principalmente pela percepção mais positiva sobre a situação atual, “refletindo uma recuperação mais consistente ao longo do ano, com queda limitada ao terceiro trimestre”.