Economia

Fitch melhora rating de quatro estados brasileiros

Notas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Alagoas foram elevadas

A agência de classificação de risco Fitch elevou os ratings nacionais de longo prazo de quatro estados e duas cidades do Brasil. Subiram do patamar ‘AA(bra)’ para ‘AAA(bra)’ o estado e o município de São Paulo, os estados do Rio de Janeiro, de Alagoas, do Paraná e a cidade de Niterói (RJ).

As mudanças vieram na esteira da elevação do rating de crédito do Brasil para ‘BB’, em 26 de julho.

De acordo com a Fitch na época, a decisão reflete desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado. Nesse sentido, a agência citou no relatório divulgado ao mercado, a expectativa de que o novo governo trabalhará para mais melhoras. A Fitch ainda destacou que espera que as novas regras fiscais e medidas tributárias no Brasil ancorem uma consolidação fiscal gradual.

“Os ratings do estado de São Paulo, do estado de Alagoas e do estado do Rio de Janeiro se beneficiam de apoio financeiro intergove

Avaliação da Fitch

Desse modo, a agência afirmou que a classificação do Brasil, tem como base a “diversificada economia”, alta parcela da dívida em moeda local, reservas internacionais robustas, entre outros fatores.

Em contrapartida, a agência vê a alta dívida do governo, rigidez fiscal, fraco potencial de crescimento econômico e pontuações de governança relativamente baixas.

Além disso, a agência afirmou que vê o presidente Lula adotando uma abordagem pragmática em vez de intervencionista. “Parece improvável que Lula busque grandes reversões das reformas liberais promulgadas nos últimos anos (por exemplo, reforma trabalhista, privatização da Eletrobras)”.

Por fim, a  Fitch destacou que projeta que a relação dívida/PIB aumentará, no entanto, em um ritmo mais lento. A agência também projeta um crescimento real do PIB de 2,3% em 2023.

rnamental e são equalizados ao rating implícito na escala nacional do soberano brasileiro”, informou a agência.

De acordo com a Fitch, as notas em escala nacional avaliam “a vulnerabilidade relativa à inadimplência em obrigações legais apenas para emissores locais no Brasil, excluindo riscos de transferência e conversibilidade”.

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