Focus: IPCA deve ficar em 6,45% após reajuste da Petrobras

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), avançou pela nona semana consecutiva no Relatório Focus, indo de 5,65% para 6,45%. O aumento de 0,8 ponto percentual ocorreu após a Petrobras anunciar um novo reajuste para os preços de combustíveis.

Com isso, a pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central aponta que a projeção do mercado para a inflação deste ano está cada vez mais distante da meta da instituição, que é de 3,5%. Em outras palavras, o patamar será cumprido se o IPCA ficar entre  2% e 5%.

Já a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) foi de aumento de 12,5% para 12,75%, e para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2022 foi de elevação de 0,42% para 0,49%.

Além disso, economistas também estimam que o dólar fique mais barato em dezembro, sendo precificado a R$ 5,30.

As projeções para a inflação de 2023 e 2024 também foram atualizadas, para 3,70% e 3,15%, respectivamente, contra a estimativa anterior de 3,51% e 3,10%, seguindo a ordem.
 
Meta de inflação
O BC deseja que a inflação fique em 3,5% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual, mas esse patamar parece estar mais distante a cada semana.

Esse será o segundo ano consecutivo em que o banco não irá conseguir alcançar a meta, se as projeções do mercado se cumprirem. Segundo o InfoMoney, para 2023, o BC estima  que a inflação estacione em 3,25%.
 
Projeção do mercado para 2022:
– PIB: alta de 0,42% para 0,49%
– IPCA: alta de 5,65% para 6,45%
– Câmbio: queda de R$ 5,40 para R$ 5,30
– Selic: alta de 12,25% para 12,75%

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