Termômetro global

Fórum Econômico Mundial começa nesta segunda-feira (20)

Vão estar presentes o presidente do STF, Luís Roberto Barroso e o governador do Pará, Helder Barbalho

Davos 2023, Fórum Econômico Mundial
WEF de 2023 / Fórum Econômico Mundial

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigle em inglês) de 2025 começa nesta segunda-feira (20) em Davos, na Suíça. Nesta edição, as atenções estão voltadas para a posse do presidente eleito nos EUA, Donald Trump.

O evento costuma ser palco de importantes discussões políticas e econômicas, funcionando como um termômetro para esses assuntos. Porém, esta edição não conta com a participação de algumas autoridades importantes.

Os possíveis impactos econômicos e políticos do novo mandato de Trump estão no centro das conversas. O tema desta edição é Cooperação na Era da Inteligência. Os ministros de Energia, Alexandre Silveira, e do Meio Ambiente, Marina Silva, cancelaram suas viagens para o evento, para participar da primeira reunião ministerial de 2025.

Silva tinha uma palestra marcada no Fórum Econômico Mundial, mas vai permanecer no Brasil também na terça-feira (21), para anunciar a presidência da Cop30, que vai ocorrer neste ano no país.

Enquanto isso, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, e o governador do Pará, Helder Barbalho, vão marcar presença no Fórum.

Trump pode enfrentar desafios para cortar gastos, mesmo com maioria no Congresso

A relação com o Congresso será crucial para o sucesso das promessas do presidente eleito dos EUADonald Trump. Apesar de contar com maioria nas duas Casas, as margens são estreitas: 52 a 47 no Senado e 219 a 215 na Câmara. Isso significa que, caso alguns poucos parlamentares não apoiem o governo, propostas importantes podem ser barradas.

A situação se complica devido às divisões internas no Partido Republicano, especialmente na Câmara. No início de 2023, foram necessárias 15 rodadas de votação no plenário para eleger o presidente da Casa, mesmo com a maioria republicana. Menos de um ano depois, Kevin McCarthy, escolhido após esse impasse, foi destituído por uma ala mais radical do partido.

Em janeiro deste ano, outro episódio demonstrou as dificuldades do partido. Mike Johnson, apoiado por Trump para presidir a Câmara, não obteve votos suficientes na primeira rodada de votação para se reeleger. Ele precisou negociar e convencer alguns parlamentares a mudar seus votos para evitar uma derrota de última hora.

Para o professor da Universidade George Washington, Maurício Moura, o primeiro grande embate entre Trump e o Congresso será em torno da promessa de cortes de impostos. “Será necessário decidir quem se beneficiará dos abatimentos fiscais e quem não, enfrentando as inevitáveis insatisfações políticas”, avalia Moura. As informações são da Exame.

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