Polícia e economia

G20: entenda sobre a cúpula de líderes que começa na segunda (18)

A presidência do G20 é rotativa, com trocas anuais, tendo o Brasil assumido a posição em dezembro de 2023; o País está focando em debates sobre desigualdade

Foto: /Prefeitura do Rio de Janeiro/Divulgação
Foto: /Prefeitura do Rio de Janeiro/Divulgação

Os Chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo – que formam o G20 – estarão reunidos na segunda-feira (18) e terça-feira (19) para alinhar sobre as pautas debatidas pelo bloco ao longo do ano.

A presidência do G20 é rotativa, com trocas anuais, tendo o Brasil assumido a posição em dezembro de 2023. A agenda brasileira está enquadrando como focos principais no grupo o combate das desigualdades no mundo, sustentabilidade e a busca por mecanismos de financiamento para o combate às mudanças climáticas.

Uma série de reuniões sobre esses temas foram organizadas entre as autoridades dos Estados Membro do bloco, a chamada “Trilha de Sherpas”, segundo a “CNN Brasil”.

As sherpas do G20 se referem aos diplomatas escolhidos pelos países para guiarem as discussões, em divisões de 15 GTs (Grupos de Trabalho), sendo eles: Agricultura; Anticorrupção; Comércio e Investimentos; Cultura; Desenvolvimento; Economia Digital; Educação; Empoderamento de Mulheres; Pesquisa e Inovação; Sustentabilidade Ambiental e Climática; Emprego; Transições Energéticas; Redução do Risco de Desastres; Turismo e Saúde.

Em paralelo a isso, há ainda duas forças-tarefa que compõem a Trilha de Sherpas da presidência do G20: a Mobilização Global contra a Mudança do Clima e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, de acordo com o veículo de notícias.

A crise financeira que tomou o mundo em 2008 foi o que motivou a criação da Cúpula de Líderes do G20.

As discussões eram voltadas para questões macroeconômicas e a principal roda de debate era a Reunião dos Ministros das Finanças e dos Diretores dos Bancos Centrais do G20.

Além da Trilha de Sherpas, as autoridades responsáveis pela economia dos Estados Membro ainda têm a Trilha de Finanças como um espaço de debate exclusivo. Uma inovação que a presidência brasileira trouxe foi a maior integração entre os dois caminhos.

G20 movimenta quase R$ 600 mi na economia do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro foi o local escolhido para sediar a cúpula do G20, gerando uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 600 milhões. Esse impacto reflete a realização de mais de 130 eventos desde dezembro de 2023, atraindo cerca de 120 mil visitantes ao longo do período.

A prefeitura do Rio divulgou os dados no estudo “G20 em Dados” nesta quarta-feira (13), destacando a importância do evento para a economia local.

Esses eventos incluíram 42 compromissos oficiais do G20 e 104 atividades paralelas, totalizando cerca de 900 horas de programação.

Durante esse período, o Rio recebeu aproximadamente 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, além de seis laureados com o Prêmio Nobel, incluindo May-Britt Mosser (Medicina, 2014), Serge Haroche (Física, 2012), Richard Roberts (Medicina e Fisiologia, 1993), Nadia Murad (Paz, 2018), David MacMillan (Química, 2021) e Kip Thorne (Física, 2017).

A movimentação econômica de R$ 595,3 milhões considera uma série de despesas, incluindo R$ 226,3 milhões destinados a infraestrutura, aluguel de espaços e contratação de serviços. Parte dos investimentos também se concentrou na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), que recebeu aporte de R$ 32 milhões e será o palco principal da cúpula.

Além dos custos operacionais, o estudo também contabiliza os gastos de visitantes, como alimentação, transporte e hospedagem. Segundo o “Valor”, os 120 mil participantes deixaram um impacto significativo nas áreas de turismo e serviços, reforçando o papel do Rio como centro de grandes eventos internacionais e impulsionando a economia local em um período de alta visibilidade.

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