Mais de 130 eventos

G20 movimenta quase R$ 600 mi na economia do Rio de Janeiro

É contabilizado eventos que incluem 42 compromissos oficiais do G20 e 104 atividades paralelas, totalizando cerca de 900 horas de programação

G20/ Foto: Divulgação
G20/ Foto: Divulgação

O Rio de Janeiro foi o local escolhido para sediar a cúpula do G20, gerando uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 600 milhões. Esse impacto reflete a realização de mais de 130 eventos desde dezembro de 2023, atraindo cerca de 120 mil visitantes ao longo do período. A prefeitura do Rio divulgou os dados no estudo “G20 em Dados” nesta quarta-feira (13), destacando a importância do evento para a economia local.

Esses eventos incluíram 42 compromissos oficiais do G20 e 104 atividades paralelas, totalizando cerca de 900 horas de programação. Durante esse período, o Rio recebeu aproximadamente 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, além de seis laureados com o Prêmio Nobel, incluindo May-Britt Mosser (Medicina, 2014), Serge Haroche (Física, 2012), Richard Roberts (Medicina e Fisiologia, 1993), Nadia Murad (Paz, 2018), David MacMillan (Química, 2021) e Kip Thorne (Física, 2017).

A movimentação econômica de R$ 595,3 milhões considera uma série de despesas, incluindo R$ 226,3 milhões destinados a infraestrutura, aluguel de espaços e contratação de serviços. Parte dos investimentos também se concentrou na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), que recebeu aporte de R$ 32 milhões e será o palco principal da cúpula.

Além dos custos operacionais, o estudo também contabiliza os gastos de visitantes, como alimentação, transporte e hospedagem. Segundo o “Valor”, os 120 mil participantes deixaram um impacto significativo nas áreas de turismo e serviços, reforçando o papel do Rio como centro de grandes eventos internacionais e impulsionando a economia local em um período de alta visibilidade.

G20 Social: relatório deve propor tributação dos super-ricos, diz ministro

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, destacou nesta quinta-feira (7) a importância da participação da sociedade civil nas discussões da cúpula do G20, que será realizada neste mês, no Rio de Janeiro.

Macêdo ressaltou que a criação da terceira trilha para o grupo, chamada de G20 Social, visa ouvir e entender os anseios da sociedade sobre os temas discutidos por chefes de estado, ministros e outras autoridades.

O ministro anunciou que uma das propostas no relatório final, a ser entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será sobre a tributação dos super-ricos. Segundo Macêdo, um imposto global de 2% impactaria apenas três mil pessoas ao redor do mundo, que possuem um patrimônio estimado em cerca de US$ 15 trilhões.