O futuro de gás natural recentemente chegaram a níveis mais baixos desde a abertura da Bolsa de Nova York em 1990.
O inverno mais quente e a produção expressiva de gás natural nos EUA pressionam as cotações, o que pode ser bom para consumidores norte-americanos e companhias que utilizam combustível na produção de materiais básicos como concreto, aço, fertilizantes e papelão.
Contudo, a queda afeta os produtos de gás. Segundo a “Suno”, o movimento reduz os planos de perfuração e pressionam por mais exportações para aliviar o excesso interno.
Os futuros de gás natural para março fecharam a semana cotados a US$ 1,603 por milhão de unidades térmicas britânicas, correspondendo a recuo de 35% no comparativo anual.
Na terça-feira (20), os produtos alcançaram mínima histórica (ajustada pela inflação), a US$ 1,576.
Gá natural e petróleo: produção média bate recorde em 2023
A produção média anual de petróleo e gás natural do Brasil atingiu recorde de 4,344 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), no ano passado, 11,69% acima do recorde anterior, alcançado em 2022.
Foi a primeira vez que a produção média anual nacional atingiu uma marca acima dos 4 milhões de boe/d, informou o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de dezembro de 2023, divulgado nesta sexta-feira (2) pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Foram registrados recordes também nas produções separadas de petróleo, com 3,402 milhões de barris por dia (bbl/d), 12,57% acima do valor de 2022 (3,022 milhões de bbl/d); e de gás natural, com 150 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), cerca de 8,7% maior do que a observada no ano anterior (138 milhões de m³/d). Com informações da Agência Brasil.
Na região do pré-sal, também o volume médio produzido em 2023 foi o maior já registrado, com 3,304 milhões de boe/d, correspondendo a 75,18% da produção nacional.