Foto: Divulgação Petrobras
Foto: Divulgação Petrobras

A maioria dos brasileiros desaprova a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, na chamada Margem Equatorial.

Essa foi a conclusão obtida por uma pesquisa da Genial/Quaest realizada entre os dias 6 e 9 de novembro, e divulgada nesta terça-feira (11).

De acordo com o levantamento, 49% discordam que a Petrobras inicie a exploração de petróleo na margem equatorial brasileira.

No dia 20 de outubro, o Ibama concedeu à Petrobras a licença ambiental para pesquisar o potencial de exploração de petróleo na foz do rio Amazonas.

Petrobras avalia se exploração será viável

Segundo a companhia, a perfuração de um poço exploratório está localizado em águas profundas do Amapá, a 500 km da foz do rio Amazonas e a 175 km da costa, na Margem Equatorial brasileira.

Logo após a concessão da licença, a perfuração foi iniciada pela Petrobras, e esta fase do trabalho na região possui duração prevista de cinco meses.

Por meio desta pesquisa exploratória, a companhia busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica.

Segundo o levantamento da Genial/Quaest, 42% dos brasileiros dizem concordam com a exploração na margem equatorial.

Mais de dois mil brasileiros foram entrevistados. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, e nível de confiança de 95%, com público-alvo composto por pessoas com 16 anos ou mais.

Brasileiros se dividem na opinião sobre a COP30

A Genial/Quaest divulgou também, junto a esse levantamento, uma outra sondagem junto aos brasileiros que mostra haver um empate na opinião em relação à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) em Belém, no Pará.

O levantamento mostra que 41% dos brasileiros acreditam que a COP30 trará resultados mais positivos para o Brasil.

A taxa de aprovação empata com a dos 41% que acham que a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas “não fará diferença” para o país. Já para 7%, o evento trará resultados mais negativos.

O evento que discute mudanças climáticas, aberto oficialmente nesta segunda (10) em Belém, se estenderá até o dia 21 de novembro e conta com líderes de todo o mundo.