Um dia após sancionar a lei que unifica a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em todo o país, aprovada pelo Congresso, o presidente Jair Bolsonaro não descartou, adotar novas medidas – como a introdução de subsídios ou até mesmo uma mudança na política de preços da Petrobras – para conter o aumento da gasolina e do diesel.
“A gente prefere não gastar, não ter que gastar com subsídio, mas se preciso for, para economia do Brasil não parar, não travar, nós preferimos, e com toda certeza o Paulo Guedes vai preferir, uma medida como essa ou uma alternativa equivalente”, disse.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (12) que decidiu não interferir no reajuste dos preços dos combustíveis em respeito às obrigações legais da Petrobras.
O governo e Congresso Nacional, porém, já estão tomando medidas para não repassar para os consumidores toda a defasagem sofrida pela estatal com a alta do barril de petróleo.
“Olha só, eu tenho uma política de não interferir, sabendo das obrigações legais da Petrobras. E para mim, particularmente falando, é um lucro absurdo que a Petrobras tem, num momento atípico no mundo. Então, falar que estou satisfeito com o reajuste, não estou. Mas não vou interferir no mercado”, afirmou após participar de um evento para “filiação em massa” de pré-candidatos a deputados federais do PL.