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Governo decide não retomar horário de verão no Brasil este ano

Com isso, a política continua extinta, conforme uma decisão tomada em abril de 2019

ONS / Divulgação
ONS / Foto: Divulgação

O governo federal, por meio do MME (Ministério de Minas e Energia), divulgou nesta quarta-feira (16) que não retomará a implementação do horário de verão em 2024.

Com isso, a política continua extinta, conforme uma decisão tomada em abril de 2019, quando a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encerrou a medida no Brasil.

“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este verão, para este período. Temos a segurança energética assegurada”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em coletiva de imprensa.

Ele pontuou que a questão voltará a ser avaliada em 2025. “A política voltou a ser considerada no Brasil e não está descartada para períodos posteriores”, acrescentou Silveira, de acordo com o “Metrópoles”.

O ministro observou a divisão na sociedade entre aqueles que são a favor e os que são contra o horário de verão. Ele também declarou que a adoção da medida não é “imprescindível neste momento”.

Governo prepara pacote de revisão de gastos e deseja blindá-lo

equipe econômica do governo pretende apresentar um “pacote relevante” de medidas de revisão de gastos ainda este ano, com mudanças suficientes para conquistar o grau de investimento, afirmou uma fonte da equipe, segundo apuração do “Valor”.

O governo também quer costurar um pacto com o Legislativo e o Judiciário para a implementação e blindagem dessas novas mudanças, disse a fonte.

A proposta é tratar da revisão de gastos como uma política de Estado. Dessa forma haveria um esforço que deverá ser feito independentemente do governo que esteja no comando do país.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apresentou o programa de revisão de gastos durante participação em evento promovido pelo banco Itaú.

Conforme sua explicação enquanto falava sobre o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a proposta de alteração não está pronta. Além disso, o governo pretende apresentar ao Congresso um programa de revisão de gastos.