O governo federal informou, em resposta ao STF (Supremo Tribunal Federal), que tem realizado esforços para combater os incêndios no Pantanal e na Amazônia. Em audiência promovida pelo ministro Flávio Dino, membros do governo declararam que haverá crédito extraordinário de R$ 500 milhões para combater os incêndios no país.
Segundo os dados apresentados, o orçamento empregado no combate a incêndios florestais cresceu durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), indo de R$ 60 milhões em 2022 para R$ 89,4 milhões em 2023 e R$ 111,3 milhões em 2024. Com isso, houve um incremento de 85,5% comparando o último ano cheio do governo de Jair Bolsonaro com o valor empregado em 2024.
A União comunicou ao Supremo que o Brasil enfrenta a pior estiagem em 75 anos. Dados apresentados pela AGU apontam que, em 2024, 58% do território nacional foi afetado pela seca, e em um terço do Brasil o cenário é de extrema seca.
A emergência aumentou em até 20 vezes a probabilidade das condições climáticas que intensificaram os incêndios na Amazônia Ocidental de março de 2023 a fevereiro de 2024.
A AGU também informou, de acordo com o jornal “Valor”, que 85% dos focos de incêndio de 2024 estão concentrados em 20 municípios nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Acre e Mato Grosso.
Lula diz que pediu a Zema que parasse de ‘falar mal’ do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sai em defesa de que o governo federal mantenha uma relação “civilizada” com os governadores da oposição.
Lula está em viagem oficial em Minas Gerais, e afirmou que mantém uma relação cordial com o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), aliado declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O atual governador de Minas Gerais é cotado um dos possíveis candidatos à eleição presidencial de 2026. Zema está em seu segundo mandato como governador e não poderá disputar a reeleição ao cargo.