Com a pandemia causada pela covid-19, o trabalho dos servidores públicos federais passou a ser remoto, gerando economia de R$ 1,419 bilhão, segundo a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, em um levantamento divulgado nesta terça-feira (3). O estudo levou em consideração a redução de gastos de custeio (manutenção da máquina pública) de março de 2020 a junho de 2021.As informações são da Agência Brasil.
No total, foram observados cinco tipos de despesas: diárias; passagens e locomoção; energia elétrica; água e esgoto; e cópias e reprodução de documentos. De acordo com o Ministério da Economia, cerca de 190 mil servidores públicos federais continuam trabalhando de forma remota, o equivalente a 32% do total.
A nova forma de trabalho dos serviços públicos contribuiu para a manutenção do trabalho remoto.
Ainda segundo o levantamento, o maior volume de economia foi registrado com passagens e despesas com locomoção, com R$ 512,6 milhões que deixaram de ser gastos desde o início da pandemia. Em seguida vêm os gastos com diárias em viagens (R$ 450,2 milhões); energia elétrica (R$ 392,9 milhões); cópias e reproduções de documentos (R$ 57,7 milhões); e serviços de água e esgoto (R$ 5,9 milhões). Todos os valores foram atualizados pela inflação do período considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).