O Ministério da Economia elevou novamente suas expectativas para as receitas em 2021 e informou que almeja um repasse de cerca de R$ 25 bilhões. Segundo o Órgão governamental, a alta na previsão para este ano é explicada pela melhora das estimativas.
A projeção anterior era de R$ 17,8 bilhões, em julho, e para 2022 a perspectiva é que essas receitas somem R$ 26,3 bilhões.
Os cálculos seguiram um caminho diferente a partir dos reflexos avaliados pelo mercado, dos lucros de companhias controladas pela União e listadas em bolsa, assim como pelo pagamento de dividendos/Juros sobre Capital Próprio (JCP) acima do esperado por algumas empresas de capital fechado.
Em 2021 as receitas com dividendos estão atingindo um nível superior ao esperado. Nessa rubrica se aguardava R$ 9,7 bilhões, no entanto de janeiro a julho, já foram pagos à União R$ 14,4 bilhões em dividendos. Este valor representa mais do que o dobro recebido em todo o ano de 2020, de R$ 6,6 bilhões.
O principal impulsionador para alcançar esse resultado foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 4,95 bilhões, Petrobras, com R$ 2,97 bilhões, e Caixa, com R$ 2,82 bilhões.